Temos o prazer de anunciar o início de mais um projeto incrível da CMK Filmes! Estamos em plena gravação de um videoclipe emocionante, com direção artística de Dani Andrade e direção de fotografia de Guto Aeraphe. O projeto foi idealizado por Rodrigo Campos, que também é o autor da música que embala essa obra.
A letra da música retrata uma pessoa que, em sua busca interminável pelo "melhor", se vê cada vez mais perdida em um ciclo de descrença. No entanto, há uma lembrança distante de que um dia houve beleza em meio ao caos, antes que tudo se transformasse em um nó apertado e sufocante.
A direção de fotografia deste videoclipe, assinada por Guto Aeraphe, teve como principal desafio traduzir a profundidade da música em uma linguagem visual que evocasse emoções e refletisse o sentimento de busca e solidão presente na letra. A música, carregada de melancolia e reflexões sobre a passagem do tempo e as escolhas pessoais, exigiu uma abordagem estética que transcendesse o comum, optando por uma poesia visual que conversasse diretamente com o espectador.
A colaboração entre a diretora Dani Andrade e o diretor de fotografia Guto Aeraphe foi fundamental para criar essa sinergia entre som e imagem. Juntos, eles exploraram o conceito de projetar imagens sobre o corpo e tecidos do ator, criando uma metáfora visual da jornada interna do personagem. As projeções, cuidadosamente escolhidas e manipuladas, simbolizam as camadas de emoções e memórias que o protagonista carrega consigo, ora obscurecendo, ora revelando sua essência.
Optar por usar apenas projeções, sem o auxílio de cenários tradicionais, foi uma escolha ousada que resultou em uma estética minimalista, porém carregada de significados. As imagens projetadas sobre o corpo do ator, como podemos ver nas fotografias, criam uma fusão entre o humano e o etéreo, sugerindo a dualidade entre o ser e o que se busca. Essa técnica também reforça a ideia de que, muitas vezes, o que procuramos está dentro de nós, representado de maneira simbólica pelas projeções que "vestem" o personagem.
As imagens capturadas no clipe, com contrastes de luz e sombra, ressaltam o isolamento e a introspecção do protagonista, enquanto os tons de azul e vermelho evocam sensações de calma e agitação, respectivamente. Essa escolha cromática dialoga diretamente com os altos e baixos emocionais que a música descreve, criando uma experiência sensorial completa para o espectador.
Este projeto, realizado graças aos recursos da Lei Paulo Gustavo em Minas Gerais, exemplifica como a fotografia pode não apenas complementar, mas elevar a narrativa de uma música, transformando-a em uma obra de arte visual que permanece na memória.
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